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domingo, 14 de dezembro de 2014

Weihnachtsmarkt

Aachener Weihnachtsmarkt
Ao pé da letra, “Mercado de Natal” ou “Feira de Natal”. Simplesmente a melhor das tradições natalinas na Alemanha!! Eu gosto muito de comparar com a nossa festa junina, não por ser parecida, mas acredito que é porque eu particularmente também AMO festas juninas! O conceito é o mesmo: inverno, barracas com comida, bebidas quentes para esquentar. A diferença é o tipo de comida e a decoração, na nossa é tudo caipira e aqui com todas as luzes de natal. E outra diferença é que aqui a Weihnachtmarkt é feita pela prefeitura, ou seja, geralmente só tem uma oficial na cidade, exceto nas cidades grandes e muito turísticas onde tem praticamente uma em cada bairro.
Nesse final de semana fizemos um intensivo, fomos no sábado para a Aachener Weihnachtsmarkt e domingo na Düsseldorfer Weihnachtsmarkt. Em Aachen aproveitamos para ir na fábrica de chocolate da Lindt e depois fomos almoçar: Currywurst mit Pommes, basicamente um fast-food alemão, salsicha de porco (lógico) com um molho de ketchup e curry com batatas fritas, bem nutritivo! Rss...
Depois não podia faltar, fomos tomar um Glühwein!!! Olhei a receita: vinho tinto, suco de limão, suco de laranja, canela, açúcar e licor de laranja, tudo no fogo. É fraquinho, eu geralmente peço com uma dose de rum ou de amaretto, fica uma delícia. Aprendi com meu namorado, mas minha chefa ficou brava porque eu estraguei o Glühwein! Bom, o que importa é se aquecer!!

Currywurst mit Pommes
Glühwein Station

Glühwein und Heiße Schokolade

Em Aachen tem várias barracas com as famosas “Aachener Printen”, que é um tipo de Lebkuchen originalmente fabricada em Aachen, não sei a receita, mas sei que é uma delícia e bem especial.

Aachener Printen

Já em Düsseldorf eu fui várias vezes, é enorme e bem espalhada pelo centro inteiro, então basicamente cada vez me concentrei em um pedaço diferente. O mais especial é a roda gigante toda iluminada que eles montam beira rio com uma vista linda da cidade!!

Düsseldorfer Weihnachtsmarkt

Düsseldorfer Weihnachtsmarkt

Düsseldorfer Weihnachtsmarkt


E para fechar, uma pista de esqui no gelo!! Fiquei morrendo de vontade, mas todas as vezes que fomos já estava quase fechando (não sei porque raios alemão tem essa mania de fechar tudo cedo, durante semana fecha às 20h e final de semana 21h), hoje que fui mais cedo tinha um pessoal já meio passado de Glühwein e preferi não me arriscar. Vai ficar para o próximo ano!

Esqui no gelo

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Tradições natalinas na Alemanha

1º Domingo do Advento
"Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 33Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. 34É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando.
35Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. 36Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. 37O que vos digo, digo a todos: Vigiai!”
Mc 13,33-37

Ano passado vim pela primeira vez à Alemanha, exatamente nesse mesmo período: frio, dias escuros e ADVENTO!! E então fui introduzida a vários costumes alemães que me deixou apaixonada e esse ano estou tendo a oportunidade de viver todos eles de novo, mas muito mais intensamente!
O primeiro foi minha surpresa em ver a cara de criança do meu namorado quando recebeu uma caixa da mãe dele cheio de saquinhos coloridos com números gigantes que ele pendurou todo bagunçado em um varal no quarto. E então ele me explicou que era um Adventskalender, que são 24 pequenos mimos que se deve abrir do dia 1º de dezembro até o dia 24, como se fosse uma contagem regressiva para o Natal. E também ensina a criança a ser paciente, isso em casa jamais funcionaria (ou talvez se a gente tivesse um desse eu não daria presente de aniversário pra minha irmã 2 meses antes da data só porque achei um presente a cara dela e não consegui esperar pra entregar na data certa). Na verdade minha mãe e minha irmã já sabem o que eu comprei pra elas de Natal, mesmo não estando no Brasil, não aguentei de ansiedade de guardar um segredo desse tamanho!!! :D

Adventskalender que meu namorado ganhou da mãe dele ano passado.

Enfim, esse ano foi minha vez de ganhar meu primeiro Adventskalender!!! Sim, eu tenho o namorado mais fofo do mundo que teve toda paciência de procurar pequenos mimos e pendurar para mim para que eu possa abrir um por dia. Ainda não está finalizado, pois eu preciso não estar em casa para que ele possa terminar de embrulhar, mas já comecei a abrir e estou AMANDO. No primeiro dia tinha canetas coloridas que eu estava procurando pra comprar e percebi que ele não quis me ajudar muito, e entendi quando abri o primeiro presente! Rsss, agora meus cards de vocabulário e gramática vão ficar devidamente explicados (e coloridos) para estudar para a prova de alemão (e aprender de vez essa língua!). E no segundo dia tinha um chá aromático de inverno (cheira muuuuuuuuuuuuito bem, mais tarde vou experimentar!). E estou curiosíssima para saber o que vem amanhã!!! Ah, notem que o dele estava totalmente fora de ordem, e o meu está na ordem certa, porque eu queria arrumar o dele (eu e meu perfeccionismo), ele me chamou de maluca e disse que é assim, mas como esse era pra mim, ele deixou da ordem certa.

O meu Adventskalender!
Presentes do dia 1 e do dia 2!

Além do Adventskalender, costuma-se acender uma vela em cada domingo de Advento e junto comer biscoitos caseiros e tomar chá. Na verdade é o que a maioria deles fazem na ceia de Natal também e depois vão dormir. Enfim, ano passado minha sogra colocou uma mesa linda com as quatro velas e biscoitos variados e pediu mil desculpas por não ter dado tempo de fazer todos eles, só uma das bolachas era caseira e as outras ela tinha comprado. Minha mãe jamais pediria desculpa por ter comprado doces pra alguém, na verdade ela esperaria que a pessoa ficasse é muito agradecida pelo mimo! Eu menos ainda, também gosto demais de praticidade! Mas alemães adoram o tal “faça você mesmo”, e como eu estava visitando, ela se sentiu culpada por não tê-los feito!

Biscoitos e vela do 1º Domingo de Advento acesa, em Flensburg.

O melhor foi a minha gafe ao entregar o presente dela de Natal e ficar esperando ela abrir e ela colocar ele de lado. Isso sim é um motivo para se pedir desculpas! Rss... achei pouco caso, mas ela foi bem sensível e percebeu minha ansiedade e perguntou se era pra abrir, eu mal me contive com um “of course, please, do it”. Ou eu fiz uma cara de desapontada muito grande, não sei. Ah, sim, minha sogra fala inglês, pra minha felicidade! Já o coitado do meu namorado só na mímica com meus pais mesmo...
O que importa é, esse ano meu namorado queria fazer os tais biscoitos caseiros em casa para o nosso primeiro domingo de Advento, e já que era pra fazer os biscoitos, fizemos tudo: compramos as velas, acendemos e me aventurei no fogão com uma receita na mão. Aliás, Denise, de novo, obrigada! Minha experiência com cookies não é muito boa, tentei fazer bolachinhas uma vez e o negócio esparramou na assadeira e virou uma bolachona!!! Dessa vez também não ficaram tããão bonitos, mas foi feito a quatro mãos, acho que meu namorado deixou os biscoitos dele muito grossos, daí demorou muito na primeira fornada e eu fiz mais finos e perdi a noção do tempo e saíram meio queimados. E depois não tive paciência para enfeitar! Rsss, mas ficaram uma delícia!

Biscoitos caseiros (ignorem os queimados ao fundo).

1º Domingo do Advento.


Ainda preciso contar das outras tradições, a famosa Weihnachtsmarkt e o Glühwein!! Mas vai ficar para um próximo post quando eu tirar fotos decentes aqui em Düsseldorf, está tudo muito lindo para deixar passar batido!! 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Um final de semana de castelos: Hambach e Heidelberg!



No último final de semana voltamos à Neustadt para visitar a Oma. Já escrevi um post sobre a cidade uma vez aqui no blog. Mas como fizemos programas diferentes vou escrever outro!
Neustadt na verdade é onde montamos base, mas dessa vez passamos todos os dias em Deidesheim. No dia que chegamos, a cidade estava inteira envolta em neblina, não era possível ver nada muito longe! Como tenho certeza que ninguém nunca ouviu falar sobre Deidesheim (que na verdade pertence à Bad Dürkheim), dá pra adivinhar que é uma cidade muito pequena (3.700 hab), inteira ladrilhada, construções antigas e restaurantes tradicionalíssimos do Séc. XIII. Achei a cidade mágica, anda mais quando os sinos da igreja tocavam de algum lugar enquanto passeava pelas ruas cobertas de folhas amareladas do outono e a névoa no ar...

Centro de Deidesheim.

No dia seguinte, logo de manhã, fomos visitar o Castelo de Hambach. Recomendo fortemente abandonar a preguiça e subir a montanha à pé, principalmente se for outono. O caminho é lindo demais, fiz várias pausas para recuperar o fôlego, mas valeu a pena! Tem várias indicações de caminhos pela cidade pela floresta para chegar nele, não tem erro. Mas caso prefira, é só pegar o ônibus 502 na Hauptbahnhof e descer direto no castelo. 

Caminho pela floresta entre verde, amarelo e marrom...

Vista do Castelo de Hambach.

O Castelo de Hambach é considerado o berço da democracia alemã por causa de uma manifestação/festival que ocorreu nele em 1832 com a primeira aparição das cores da bandeira de hoje (ouro-vermelho-preto) apoiando a unidade alemã. Para saber mais recomendo visitar o castelo que hoje é um museu, e a entrada é bem simbólica. 

Castelo de Hambach
Mas como uma grande parte dos castelos europeus, ele foi parcialmente destruído, então por dentro está completamente modernizado. O bacana é ver as ruínas dos muros originais e a parte restaurada. E o não bacana é um restaurante que eles construíram ao lado no “mesmo estilo” (não consegui ver onde) do castelo. Mas enfim, tem gosto pra tudo!

Entre as ruínas e parte restaurada.

Antes de ir para Deidesheim fomos caminhar na Altstadt de Neustadt, aproveitamos para comer na feira, degustar os produtos da região e tomar um pouco de sol, por incrível que pareça veio um último suspiro do sol em pleno início de novembro!
No dia de voltar pra casa, aproveitamos para passear em Heidelberg. Infelizmente choveu o dia inteiro, mas nem por isso a cidade deixou de ser encantadora. Nosso trem pra Düsseldorf partiria à noite de Mannheim, então preferimos não perder muito tempo e fomos direto pra Altstadt. Caminhamos pelas lojas, passamos pela Igreja do Espírito Santo (Heiliggeistkirche) descemos pro rio Neckar e, depois de vê-lo lá em cima o dia todo, finalmente fomos para o Castelo de Heidelberg.

Vista do Castelo de Heidelberg lá no alto.

Castelo de Heidelberg.
É outro castelo em ruínas, mas bem mais imponente que o de Hambach. Para visitar os jardins não precisa pagar, mas também não foi caro, 4 euros (estudante). Não que seja muito diferente, sinceramente só dá pra chegar mais perto das ruínas, mas não restou muita coisa para poder ver por dentro. No castelo é possível ver o maior barril de vinho do mundo e também um museu da Farmácia Alemã, o último infelizmente estava fechado durante nossa visita.

Ruínas do Castelo de Heidelberg.
 
Vista da cidade e do rio Neckar de cima do Castelo de Heidelberg.



Heidelberg é uma cidade bem turística, mas também é uma cidade universitária. É onde fica a universidade mais antiga da Alemanha, fundada em 1386! E também é super internacional, 1/5 dos alunos são estrangeiros. Outra coisa que descobri nessa viagem foi que os americanos tem algumas bases militares na Alemanha, a de Heidelberg é a mais antiga. Os EUA chegam a ter 52 mil soldados em território alemão, sendo a segunda maior base americana no exterior (perde apenas para a base que eles mantém no Afeganistão).
Enfim, finalmente fomos para Mannheim e, como ainda tinha um tempo considerável até nosso trem partir, fomos passear pelo centro. Adorei o calçadão e como as lojas estão concentradas em um único lugar! Confesso que ainda fico perdida em Düsseldorf para achar o que eu preciso (ok, a cidade é metade de Düsseldorf), mas achei bem organizado, e amei ver várias decorações de natal! Uma pena que está escurecendo tão cedo, não vi nada além do comércio e no trem de volta raras vezes consegui ver o rio e um ou outro castelo iluminado pela lua... 

Fonte: wikipedia e dw.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Rotina, sonhos e um pedido especial




Quase sete meses em terras germânicas, cada dia mais apaixonada pelo outono alemão, suportando bem o frio e ficando desesperada com o céu completamente escuro às 18h. E sei que o frio vai ficar pior e ainda vai escurecer mais cedo. Mas por enquanto estou aproveitando os dias lindos com tantas cores que nunca tinha visto antes nessa estação!

Foto do Instituto, enquanto esperava o ônibus.
Não tive tempo de escrever no blog nos últimos dias, finalmente minha rotina está tomando forma e ficando apertada com os deadlines de congressos chegando, primeiro relatório da bolsa e nova reunião para discutir meu projeto. Além, é claro, das reuniões quinzenais do grupo, aulas de alemão e uma nova disciplina da orientadora: “Biomecânica do Movimento” – em alemão.
A combinação doutorado e morar fora do país traz uma experiência inigualável! Por incrível que pareça, tenho me tornado cada dia mais organizada (no trabalho, minha casa continua uma bagunça) e finalmente estou conseguindo lidar com agenda e horários. Bom, a pontualidade, em parte, também é culpa da Alemanha, me obrigando a adotar rotina rígida de horário por conta do transporte público: todos os dias pego o trem às 7:08 para a estação central, são só dois minutos, mas o trem seguinte (7:15) vive atrasado, e na estação central o trem sai às 7:22 para Aachen (e esse eu não posso perder). Depois de 1h15 de viagem (chego pontualmente 8:37) pego um ônibus pro trabalho, que felizmente passa a cada 2-5 minutos. O campus é espalhado por toda cidade, como meu instituto não fica na parte central, não dá para ir à pé. Saio do trabalho e pego ônibus em frente ao instituto 17:04 para pegar o trem das 17:19. Chego (nem sempre) pontualmente às 18:34 na estação central, se eu correr, consigo pegar o trem das 18:37 na outra plataforma, se não, pego o metrô às 18:42. Poderia caminhar, são só 12-15 minutos, mas não.
Todos os dias tenho 3 horas de ócio enquanto estou no trem ou na estação esperando pelo trem, dependendo da minha noite de sono, durmo antes do trem começar a se movimentar e só acordo na minha estação. Não me perguntem como nunca perdi a estação.  Mas nas outras, ou eu leio algum livro completamente alheio ao universo acadêmico ou navego no facebook.
Acreditem, tenho tempo pra caramba pra ler o tanto de baboseira que todo mundo escreve, pra desfazer amizades e bloquear perfil de “malucos” que infelizmente não posso excluir. Um desses acusando os bolsistas Ciência sem Fronteiras (CsF) de receber “bolsa vagabundo”. E de votar na Dilma por medo de perder a mamata. E de ser fácil torcer por ela enquanto escolhi outro país para morar.
Bom, pra começar: eu nem votei esse ano. Mas tenho me interessado mais por política sim, aqui é um assunto comum para se ter na mesa do almoço, civilizadamente. E é muito mais fácil me manter neutra sem a mídia brasileira vomitando suas verdades parciais. Sinceramente, eu não me importo com o posicionamento político de ninguém, mas com as chatices e falta de respeito sim. Também não me importo com as opiniões sobre bolsa CsF, nem com a bolsa família, que tão constantemente tenho postado no meu perfil para INFORMAR. Percebi que existem pessoas que não se importam com as verdades e dados estatísticos, mas com suas próprias verdades e boatos do facebook.
Enfim, ao que me perguntaram sobre viver na Alemanha, porque não vão conseguir viver em um país que sustenta tanto vagabundo (Brasil), saibam que aqui é um país que sustenta ainda mais vagabundo: mães recebem dinheiro antes e depois do parto, durante o primeiro ano da criança parte do seu salário (67% se não me engano) ou se não trabalhar recebe pelo menos 300 euros, 75 euros por filho com até 3 anos fora todos os outros auxílios assistenciais – os que eu citei independe de você ser pobre ou não. Meu namorado recebe uma bolsa esmola até hoje!
Meu sonho sempre foi morar fora do país, preferencialmente na Europa. Ou melhor, na França. Temporariamente (amo o Brasil!). Investi no meu francês por alguns anos, mas o destino colocou um alemão no meu caminho. Sempre sonhei ter essa experiência, morria de vontade no colegial quando sabia de alguém que ia para os EUA fazer um curso de inglês. Ou intercâmbio de High School. Na faculdade eu ainda procurei por oportunidades, mas aí escolhi ter uma bolsa científica, assumi outros compromissos e não tive como ir. Mas colegas da minha sala foram, e eu babava nas fotos! Terminei minha graduação e entrei direto pro mestrado e perdi a idade de ser Au Pair. E acabei me consolando em fazer o doutorado sanduíche (já contei essa história aqui) na Califórnia, até que resolvi pedir a bolsa do doutorado pleno. Depois de conhecer minha orientadora e pensar melhor, eu estava disposta a vir fazer meu doutorado mesmo sem bolsa, arranjar um student job e estudar, por que não? Mas tive a oportunidade (e mérito) de ganhar uma bolsa do governo brasileiro. Alguém acredita que eu realmente estou preocupada com o que vocês pensam da minha vida de bolsista?
Antes de reclamarem tanto, lembrem das palavras do Papa Francisco dessa semana: “Vamos repetir juntos do fundo do coração: nenhuma família sem-teto! Nenhum camponês sem-terra! Nenhum trabalhador sem direitos! Nenhuma pessoa sem a dignidade que dá o trabalho”. Mais caridade quando falarem de famílias que precisam sim da “esmola” para ajudar (ou possibilitar) o sustento da casa. Que sim, ajudou a tirar o país do mapa da fome. Não interessa quem ou qual partido político inventou. Quer discutir sobre o assunto, criticar (para melhorar, não a crítica pela crítica), fiquem à vontade. Tenham menos ódio nesse coração de vocês. Mas por favor: voltem a postar coisas legais que preciso preencher meu ócio no trem, ultimamente tenho preferido dormir, porque ó, tá chato!